terça-feira, 26 de outubro de 2010

Logomarca Raquel Chocolates

Minha namorada faz chocolates artesanais, bombons e coisas assim (jabá rápido: são uma delícia, provem se surgir oportunidade). Porém, ela precisava de uma logo pras suas embalagens. O primo dela tinha prometido fazer, porém, eu fui pra São Paulo, fiz meus cursos de design gráfico, e acabei fazendo eu mesmo. Enfim, lá vai:




Imagens: Logomarcas Raquel Chocolates
Software utilizado: Illustrator
Desafio: Elaborar uma logomarca para uma empresa de chocolates artesanais
Proposta: Ela queria uma logomarca estilo Vintage, remetendo aos fabricantes de antigamente. Depois de estudar algumas logos, elaborei a primeira. De início, foi feito um Rounded Rectangle como base. Depois, foram feitos vários círculos para criar a estampa, então unidos com Unite (Pathfinder). Depois, ainda no Pathfinder, mais dois círculos foram feitos, agrupados e, com o Minus Front, foi dada a forma final da logo. Depois, um copy-paste, Scale e mudei a cor, alternando para somente contorno, para criar a linha interior à estampa. Por fim, foi feito o texto (Glyphs de Wingdings ao lado da frase "Bombons Artesanais"), e o laço no topo foi feito com caneta. Alternativamente, foi feito uma logo redonda, para ser usada como "selo", nas embalagens.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Narguilé (ou: pra que usar AutoCAD ou 3DStudio quando você tem Illustrator)

Esse trabalho é bem diferente dos tradicionais. Mescla um pouco das minhas habilidades como ex-graduando de engenharia e as de designer gráfico.
Uma coisa bem bacana do Illustrator é que, com ele, você pode fazer alguns efeitos básicos em 3D. Uma das máximas irônicas do design é "Se você não consegue fazer bonito, faça em 3D. Alguns exemplos de logos em 3D são o do Google Chrome e o do VLC Media Player.
Porém, alguns trabalhos mais simples podem, como eu disse, ser feitos pelo Illustrator. A ideia abaixo mostra um objeto que, com linhas simples, pode render um trabalho muito bonito.
Apresento-lhes: o narguilé.

Imagem: Narguilé
Software utilizado: Illustrator
Desafio: Elaborar o desenho de um narguilé
Proposta: Primeiro pensei em fazer o narguilé em fotorrealismo. Uma vez que a superfície transparente do vidro tornaria as coisas bem mais difíceis, e que fotorrealismo não é o meu forte, resolvi brincar um pouco com as capacidades 3D do Illustrator. Basicamente separei as peças em formas e fui elaborando um desenho para aplicar o revolve. O depósito de cerâmica para o fumo, o prato coletor de cinzas, a superfície externa do cano de ligação entre a água e o fumo... E por aí vai. Para o respirador e os bicos, usei o revolve também, do mesmo jeito, porém, tive que encaixá-los propriamente na base metálica e na mangueira. Por falar na mangueira, ela foi o maior trabalho desse projeto: cada segmento azul e marrom é um símbolo, e quem já trabalhou com Illustrator a fundo sabe o horror que é lidar com diversos símbolos de uma vez, ainda mais se forem dezenas. No final da mangueira, abri mão dos símbolos, uma vez que precisaria rotacionar cada segmento corretamente, para que a mangueira se encaixasse no bico. Isso inflacionou ainda mais o tamanho do arquivo, e aumentou a lentidão do computador na hora de trabalhar.
Depois de alguns dias trabalhando no narguilé, e especialmente na mangueira, cansei do projeto e engavetei-o. Depois, resolvi retomá-lo, especialmente para o blog.
Próximo passo: vendê-lo por um preço milionário a uma empresa multinacional de narguilés. Ou não.

domingo, 17 de outubro de 2010

Cartão de visitas Moicano Azul

Cara, essa ideia foi difícil de conceber. O maior limitador da criatividade é o baixo orçamento, sem dúvida. A explicação? Logo abaixo:

Imagem: Cartão de visitas
Softwares usados: Photoshop, Illustrator e Gerador de QRCode Kaywa (on-line)
Desafio: Elaborar um cartão de visitas para meus trabalhos como freelancer.
Proposta: Quando se é publicitário, designer gráfico e coisas do tipo, é pecado mortal ter um cartão de visitas tradicional. Ao mesmo tempo, um cartão muito elaborado (como esse de tecido ou esse feito com um pregador de roupas) acabam trabalhando contra o profissional, uma vez que não podem ser guardados na carteira, ou em porta-cartões, e são realmente difíceis de se manter alojados com cartões normais (para uma empresa que guarde os cartões dos profissionais com quem trabalha esporadicamente, para contatá-los quando necessário). Além disso, alguns cartões (como esse de aço ou esse de plástico congelado) são caros de se fazer, e mesmo difíceis de se encomendar, uma vez que poucas empresas (ainda mais no Brasil) trabalham com esse tipo de arte.
Logo, deve-se nortear um projeto desse tipo pensando em duas coisas: destaque que ele terá (a reação do cliente em potencial, a probabilidade de que o seu cartão ficará marcado na memória da pessoa) e viabilidade (imagine quanto custa um cartão como o do Steve Wozniak, feito de aço recortado e gravado a laser).
Comecei pedindo sugestões a amigos. Um deu uma ideia muito boa, um cartão com pelos (feitos de tecido) imitando um moicano (azul, obviamente :D). O problema da viabilidade e da capacidade de ser armazenado pelo cliente surgiu como impecilho nesse caso. Algumas outras ideias frustradas depois, vim com a ideia postada acima. É simples, direto, criativo e fácil de ser armazenado.
A ideia inicial veio desse cartão, mas eu resolvi aprimorá-la. Em vez de uma pesquisa no Google, por que não o próprio blog?
Comecei com uma screenshot no tamanho certo. Apesar de não usar o Google Chrome como meu navegador principal, ele é o mais fácil de ser lembrado pelas pessoas, que não reconheceriam a diferença entre os designs de Safari, Firefox e Opera (sim, tenho os 4 instalados no meu MacBook), além do Chrome ser o de design mais clean, combinando com a proposta que eu queria. Sem botões excessivos e firulas demais, não roubando a atenção para detalhes desnecessários, quando ela deve estar voltada para a página na qual se está navegando (ou, no caso do cartão, para a logomarca e as minhas informações de contato).
No Photoshop, apenas alguns ajustes: retirei os links da barra de Favoritos e limpei as barras de rolagem, para simplificar o design. No gerador de QRCode, joguei o link do blog e gerei um código de tamanho grande (o site é bem simples de usar, escolha o tipo de conteúdo - link da internet, texto, número de telefone ou SMS, entre o conteúdo nos campos pedidos, defina o tamanho do código que você quer, e clique em "Generate!"). No Illustrator, inseri minhas informações de contato (posteriormente borrei os telefones, para poder postar aqui), e, na artboard do verso, colei o QRCode gerado e inseri instruções de como usá-lo. Tem gente (na verdade, a maioria das pessoas) que considera importante deixar um espaço em branco no cartão de visitas, de preferência no verso, para que se possa, por exemplo, registrar alguma condição de negociação (quando o cartão é de um fornecedor ou algo assim), ou informações adicionais. Eu acho desnecessário, pelo menos no meu caso. A questão é: passe todas as informações que você precisa, sem causar poluição visual, e pronto. No caso de negociações e etc, eu entendo, mas eu realmente não precisaria de espaço adicional no meu cartão de visitas.

Algumas informações adicionais:
1 - O site de onde eu retirei todos os cartões usados como exemplos foi esse aqui, lá tem algumas outras ótimas ideias de cartões. Algumas, como apontado aqui, são inviáveis se você considerar certos pontos, mas todas são muito criativas (o de carne defumada, por exemplo, é diferente de ABSOLUTAMENTE qualquer coisa que você vê por aí). Só o post principal tem cerca de 100 (não contei o número exato, mas o autor alega ter 100) cartões, e, nos comentários, tem alguns designers, empresas e sites/blogs que listam mais alguns cartões bem interessantes. Não custa lembrar, todos os cartões (tanto os postados aqui quanto os outros no site) são de propriedade de seus autores, então tenha mais decência que o pessoal da agência África e NÃO COMETA PLÁGIO (apesar de os caras da África terem posto o rabinho entre as pernas, depois, e recompensado o cara - que retirou as acusações de seu Flickr).
2 - Informação desnecessária, mas essa moldura azul não faz parte, obviamente, do cartão. A imagem original listava frente e verso lado a lado, e eu achei que podia causar confusão.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Revisão da logomarca - Moicano Azul

Devo admitir: A criação do logo do Moicano Azul não seguiu ABSOLUTAMENTE nenhum critério de design. Então, é passível de que alguém mais entendido do assunto ache as proporções dele meio insatisfatórias. Depois do meu amigo Davi (que já trabalhou com design gráfico, apesar de querer mesmo é ser arquiteto) me dar esse toque, eu passei um bom tempo revisando o formato, e cheguei à conclusão: Faltava um pouco de proporção áurea nele. Auxiliado por uma representação gráfica da sequência de Fibonacci, usei os quadrados de lados 3, 5 e 8 para elaborar a nova logo, que segue o mesmo padrão da antiga, mas com um design mais agradável. Segue a logo nova:

 
E a antiga:
Aproveito pra esclarecer também algumas outras coisas: a fonte usada no logotipo é a Hobo Std Medium (Helvetica Bold em Versalete, para o aviso de Copyright), e as cores usadas são CMYK 90-70-0-0 para símbolo e logotipia (aquele triângulo no canto inferior direito serve como referência), e CMYK 90-70-0-50 para o contorno do logotipo.
A prova final foi algo que eu recomendo que TODO designer gráfico faça com um trabalho, antes de enviá-lo para o cliente como versão definitiva: submeter a alguém completamente leigo no assunto (no meu caso, foi minha avó). Com a aprovação dela, o processo estava encerrado.
A logo nova já pode ser vista no título do blog e no meu cartão de visitas (que será postado logo menos).
Por último: finalmente alterei o favicon do blog (aquele ícone que fica do lado do endereço do site, no navegador), do padrão do Blogger para o símbolo do Moicano Azul. Supimpa, não?

domingo, 10 de outubro de 2010

Nascer do Sol - Espigão da Praia de Iracema

Esse post será um pouco diferente. Além de designer gráfico, eu gosto de tirar umas fotos legais de vez em quando (e quem não gosta?). Não tenho a prepotência de me chamar fotógrafo amador nem nada disso, a questão é: quando você tem um aplicativo que adiciona efeitos decentes às fotos do seu celular automaticamente, você fica tentado a usar esse potencial tanto quanto puder. E foi o que eu fiz. Depois de uma noite com alguns amigos, fomos assistir ao nascer do Sol na praia - mais especificamente, num espigão na Praia de Iracema, um destino turístico certo aqui de Fortaleza - seguem as fotos. Elas não possuem nenhuma pós-edição, os efeitos aplicados todos são do próprio aplicativo da câmera. Para ver no tamanho original, é só clicar na foto desejada.

Efeito: Filtro LOMO Ciano (a imagem é escurecida - mais nas bordas, menos no centro - e tem a aplicação de uma camada semitransparente de cor ciano pura sobre a foto)
 Efeito: HDR Full (três fotos: uma superexposta, uma subexposta e uma com exposição média, o programa mescla elementos de cada imagem para uma riqueza de detalhes que ultrapassa a linha da artificialidade, ao mesmo tempo que é mais fiel à imagem do olho humano do que uma foto não tratada)
 Efeito: HDR Light (diferente do HDR Full, esse "preserva a hierarquia das cores", não adicionando brilho excessivo a elementos que estão mais próximos da câmera)
 Efeito: HDR Full (a riqueza das cores ficou tão magnífica nessa foto, que eu não podia deixar de incluí-la no post)
 Efeito: Sonho (leve desfoque e diminuição de contraste, como sugere o nome, é como se a imagem tivesse sido retirada de um sonho)
Efeito: Comercial (Uma leve melhora no contraste e filtro de auto-tom, como se a foto tivesse sido editada com Photoshop para ser usada em um anúncio publicitário)

Obviamente não possuo grandes talentos de fotógrafo, como enquadramento perfeito, mão firme, entre outras coisas, e fotos de celular, por melhor ou mais tratadas que sejam, nunca possuem a qualidade de uma câmera profissional. Logo, as imagens são só uma expressão mais aguçada da minha criatividade (com alguma licença poética), para mostrar que sou mais do que apenas designer gráfico.

Se interessar a alguém, o aplicativo utilizado foi o Camera 360 Pro, que pode ser comprado por aproximadamente R$6,65 (alteração no preço sujeita à flutuação na cotação do dólar no dia), no Android Market. Naturalmente, o aplicativo só roda em celulares com sistema operacional Google Android.

sábado, 9 de outubro de 2010

Encarte Elecell

Imagem: Catálogo da loja Elecell - Capa (clique na imagem para ver o catálogo completo, clique na borda das páginas para virar)
Softwares utilizados: Photoshop, Illustrator e InDesign
Cliente: Elecell Eletrônicos
Desafio: Compor um encarte para uma loja de eletrônicos e celulares
Proposta: Além do encarte impresso, foi feita uma prévia em Flash. Para o tratamento das imagens, foi utilizado o Photoshop para remover os fundos brancos. A logomarca, o "suporte" dos produtos com as 3 cores da identidade visual, e os ícones usados nas descrições, foram feitos usando o Illustrator. Por fim, o trabalho editorial foi feito pelo InDesign, onde foi definido o layout do encarte, e feita toda a diagramação. Por fim, o trabalho foi exportado para um arquivo em Flash usando o próprio InDesign.